Na tentativa de fotografar o amor no centro urbano da cidade de João Monlevade, encontrei algo que me chamou ainda mais atenção. Um grupo denominado Associação Cultural do Médio Piracicaba expondo todas suas cores e ritmos me fez repensar em meu projeto e focar em algo ‘‘novo’’. Minha estratégia diante de um novo foco foi a de resgatar na memória uma leve tendência hippie em minhas fotos. Um novo olhar sobre cores e formas. A tendência de cores me levou a lembrar do Woodstock, evento em que os participantes se armaram com músicas, poesias, flores na busca pela paz, amor e liberdade. Já nas formas foi preciso intervir nas imagens assim como Man Ray, criando fotomontagens e manipulando imagens. A diferença de manipulação de imagem entre minhas fotos e as fotos de Man Ray, é que as dele tinham que ser manipuladas manualmente e artesanalmente já hoje com o acesso a programas digitais é possível mudar toda a imagem com um clique, deixando-a da maneira em que desejo.
Eu não fotografo a Natureza, eu fotografo a minha fantasia. ( Man Ray )
Porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações (...)
( On The Road - Jack Kerouac )
( On The Road - Jack Kerouac )
“Alguns dos mais completos e satisfatórios trabalhos artísticos foram feitos quando os seus autores não tinham a intenção de criar uma obra de arte, mas estavam preocupados em exprimir uma ideia. A natureza não cria obras de Arte. Somos nós e a peculiar faculdade de interpretação da nossa mente humana que vemos “Arte”.
( Man Ray )





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