quarta-feira, 20 de junho de 2012

O MUNDO - ESTÚDIO II


João tem 25 anos, 1,75m de altura, 72 kg, mora com sua família em Ipatinga, pratica esportes dês dos 10 anos, hoje ele faz parte da equipe de triátlon de Ipatinga, apesar de o triátlon exigir muito de quem o pratica, João consegue administrar bem seu tempo, faz treinos de natação, ciclismo, e corrida em dias separados e separa dois dias da semana para fazer o revezamento das modalidades, com esse cronograma ele consegue arrumar tempo pra sair com os amigos, namorar, etc...João gosta de ir em barzinhos com musica ao-vivo  de preferência pop-rock ou reggae.


O PERSONAGEM
Passando uma semana com João, pude perceber como ele é perfeccionista e viciado em rotinas. Gosta de tudo organizado, tudo planejado e bem pensado. Acho que isso vem de criação, sua mãe é super organizada, tudo tem que está em seu devido lugar, nada de bagunças. Segue uma rotina desde o momento em que acorda, e aí de alguém se atrapalhar seus planos. Geralmente já acorda com muita animação e vontade de praticar esportes. Ele é viciado em esportes, pratica desde muito novo, então não consegue parar mais, faz parte dos hábitos que ele possui. Também gosta ficar em casa, e às vezes sair com os amigos. Mas percebi que adora ficar em casa porque de tanto se esforçar nos treinos, fica extremamente cansado. João ainda mora com os pais, mas pela sua idade, e a fim de se tornar alguém mais independente da mamãe ele quer arrumar um cantinho para viver. João gosta de namorar, embora não tenha namorada e quase nunca sobre tempo para procurar alguma. Diz que gosta de sair, mas é raro vê-lo vagando por aí. É um rapaz excessivamente dedicado ao triátlon. João convive com muita gente, o pessoal da equipe de triátlon, o pessoal da academia.. Mas, tem poucos amigos. Dos amigos principais quase todos são amigos de infância.
João tem uma rotina muito puxada, acorda, toma café da manhã e já sai para treinar, costuma almoçar em casa com a família, depois vai pra academia e quando volta descansa e fica um tempo com os pais, ou então se for fim de semana ele sai com os amigos. Como disse antes gosta de namorada, mas não tem uma. Vai entender né. João acha que no momento por mais que ele queira namorar, não é a hora certa. Saiu de um longo relacionamento não faz muitos meses, então ainda bate a incerteza sobre os seus sentimentos. Ele acha que é um momento pra ficar sozinho e pensar no futuro, se dedicando cada vez mais ao triátlon.

DESENVOLVIMENTO
Ações:                        
·       Deslocar
·       Comer
·       Descansar
·       Interagir
·       Higienizar

Necessidades:
·       Relaxar/Descansar
·       Cozinhar/comer
·       Receber família e amigos
·       Se entreter com vídeo game
·       Esquecer-se dos treinos


Atrofias e Hipertrofias de João:
·       Hipertrofia de orientação por praticar esportes que estimulam a ter uma orientação impecável, tais como natação, corrida e bicicleta.
·       Hipertrofia de háptico pelo fato de sentir muito calor e transpirar muito.
·       Hipertrofia de visão e audição, os dois sentidos são aguçados.
·       Atrofia de olfativo gustativo, não sente seu cheiro após os treinos, não consegue distinguir os odores.

O PROJETO


 João me disse que precisa de um lugar para descansar, se aliviar do estresse e relaxar. Ele chega dos treinos e vai direto tomar seu banho, em seu espaço de higienizar tem uma ‘ducha’ bem grande, que pega todo o corpo de João, para chegar lá, ele passa pelo seu espaço de interagir e comer, com um piso extremamente confortável ele já começa a se ver longe de toda cobrança, toda informação visual em excesso que tem no seu dia-a-dia. Logo após o banho ele vai preparar algo pra comer, tem uma bancada, mas é raro comer lá, sempre come em frente à TV, deitado em um estofado. Depois de comer João joga vídeo game por uma hora e vai dormir. Um espaço muito claro, bem ventilado, em um nível mais alto que o resto da casa, descansa em um colchão com muitos travesseiros. No outro dia pela manhã acorda com a claridade que passa pelas janelas de vidro, sempre bem disposto vai direto ao banho, escova os dentes, come uma fruta e vai treinar, voltando só à noite para casa. Nos fins de semana, João recebe alguns amigos em casa, quando ninguém quer cozinhar, ligam pra uma pizzaria e ficam lá jogando vídeo game ou apenas conversando. João evita se lembrar dos treinos em seu mundo, por isso pelos cômodos nada de muitos obstáculos, tem poucos móveis, e muito espaço vago. Também costuma aos fins de semana, tocar violão em seu jardim, que também é um espaço para descansar.











MAQUETE - FOTOS













quarta-feira, 24 de agosto de 2011


Na tentativa de fotografar o amor no centro urbano da cidade de João Monlevade, encontrei algo que me chamou ainda mais atenção. Um grupo denominado Associação Cultural do Médio Piracicaba expondo todas suas cores e ritmos me fez repensar em meu projeto e focar em algo ‘‘novo’’. Minha estratégia diante de um novo foco foi a de resgatar na memória uma leve tendência hippie em minhas fotos. Um novo olhar sobre cores e formas. A tendência de cores me levou a lembrar do Woodstock, evento em que os participantes se armaram com músicas, poesias, flores na busca pela paz, amor e liberdade. Já nas formas foi preciso intervir nas imagens assim como Man Ray, criando fotomontagens e manipulando imagens. A diferença de manipulação de imagem entre minhas fotos e  as fotos de Man Ray, é que as dele tinham que ser manipuladas manualmente e artesanalmente já hoje com o acesso a programas digitais é possível mudar toda a imagem com um clique, deixando-a da maneira em que desejo. 




 Eu não fotografo a Natureza, eu fotografo a minha fantasia. ( Man Ray )


‎Porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações (...)
( On The Road - Jack Kerouac )


“Alguns dos mais completos e satisfatórios trabalhos artísticos foram feitos quando os seus autores não tinham a intenção de criar uma obra de arte, mas estavam preocupados em exprimir uma ideia. A natureza não cria obras de Arte. Somos nós e a peculiar faculdade de interpretação da nossa mente humana que vemos “Arte”. 
( Man Ray )